sábado, 27 de agosto de 2016

Passam a vida a caçar OVNIs - Portugal

Ernesto Lamas - Ufo Portugal

Matéria por: Hermana Cruz - JN
Este sábado há uma vigília no Cabo da Roca. Interesse pelo tema aumenta

Uns passam o dia à procura de pokémons. Outros uma vida inteira a olhar para o céu, à procura de objetos voadores não identificados (OVNI). Em Portugal, são cada vez mais os "caçadores de OVNI". Todos os meses, repetem-se vigílias nacionais. E já há quem leve a família inteira em busca de sinais de vida inteligente fora do Planeta.

É o caso de Ernesto Lamas, de Matosinhos. Tudo começou em 1976 quando, na Foz do Douro (Porto), reparou numa "luz branca" a rasgar o céu. "Vi logo que era um OVNI. Não havia nada assim tão rápido", conta. Começou a interessar-se por ovnilogia. Mas só há 15 anos fez a primeira vigília. Mais tarde, foi à serra da Gardunha, um dos locais do país onde ocorrem mais avistamentos, junto com as serras da Arrábida, Sintra, além da Costa da Caparica e Montejunto. "Foi um espetáculo", recorda. Nunca mais parou.

"Estive, há pouco, 13 dias em Vila Flor e vi 2 OVNIs", revela, com entusiasmo, referindo que, nas muitas das vigílias que organiza, leva a mulher, as duas filhas e a neta de oito anos. Para captar provas, tem todo o tipo de equipamentos, desde máquinas fotográficas diurnas a noturnas e telescópios.

Aficionado pela ovnilogia, Ernesto é um dos cinco elementos do grupo do Porto do UFO Portugal, um blogue dirigido por Nuno Alves, que começou a interessar-se pelo fenómeno quando, em setembro de 1997, avistou algo no céu que não conseguiu explicar. "Nem havia ainda aquele tipo de tecnologia", refere. A 30 de julho, o UFO Portugal organizou uma vigília nacional. A próxima poderá ser em Vila Flor.

Esta sexta-feira é a vez da Associação de Pesquisa OVNI promover uma vigília nacional, a partir das 23 horas, no Cabo da Roca. Na anterior, a 23 de julho, na praia do Guincho, viram algo que não contavam. "Eram 23.09 horas e vimos uma luz, que fez algumas movimentações e terminou com um ziguezague que durou entre 15 e 20 segundos. Foi um espetáculo!", descreve o presidente da associação, Luís Aparício.

Todos os meses são dezenas de alertas que chegam às duas entidades, vindos de todo o país. E são inúmeras as fotografias e vídeos partilhados nas redes sociais. Mas poucos são merecedores de investigação. "Recebemos uma média de 20 alertas por mês. Mas destes apenas um ou dois se tornam inexplicáveis", diz Nuno Alves.

Muitos desses casos vão parar às mãos de Joaquim Fernandes, coordenador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC) da Universidade Fernando Pessoa, que confirma o crescimento, em Portugal, do interesse por um tema que nasceu no país, a 20 de dezembro de 1914, quando Bartolomeu de Messines promoveu a primeira vigília. "Quando estreia um filme de ficção científica, há sempre picos de interesse", explica Joaquim Fernandes, convencido de que muitos dos avistamentos atuais se devem a balões de luzes lead lançados em festas.

Ufo Portugal

Durante esta entrevista para com o JN, será de salientar que o Ufo Portugal já tinha mencionado os referidos erros de má interpretação com os afamados balões leds!
A observação referenciada por Ernesto Lamas, em 'Vila Flor' durante vigília foram de dois objectos e não 20 como avançou o JN!
"Corrigido na nossa página".
As vigílias são categorizadas por e simples vigílias sobre fenómeno.
A vigília Nacional ocorre apenas uma vez por ano tendo essa origem e persistência do Ufo Portugal.
A vigília Nacional de 2016 ocorreu a 30 e 31 de Julho.
De referenciar que nesta área as pessoas envolvidas na ovnilogia não passam a vida a caçar ovnis!
São pessoas que trabalham, têm família e o pouco tempo que dispõem o empregam no estudo e compreensão do fenómeno.
Decorreram alguns erros jornalísticos pela qual pedimos as nossas humildes desculpas.

Se tiver um avistamento a reportar não exite em nos contactar via e-mail: ufo_portugal@sapo.pt


1 comentário:

  1. Este é o fruto da persistencia de acreditar em algo e continuar a lutar, sao características que alguns poucos têm e passando por um deserto grande onde muitos lhes chamam todo o tipo de blasfémias , continuam, essa é mais uma das características boas que eu não tenho apesar de ter criado o PPUFO.
    Fico muito feliz pelo vosso reconhecimento se alguém o merece são vocês ...

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